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Raul Seixas




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Raul Seixas Album


O Baú do Raul (1992)
1992
1.
Apresentação na TV Itapoã (The Panters)
2.
3.
Jailhouse Rock
4.
Nanny
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Can't Help Falling in Love
12.
Wee Wee Hours
13.
Keeps on A-Raining
14.
Kansas City
15.
Honey Don't
16.
I'll Cry Instead
17.
Sou o que sou
. . .

Apresentação na TV Itapoã (The Panters)

[No lyrics]

. . .


Well, Be Bop a Lula, she's my baby
Be Bop a Lula, I don't mean maybe
Be Bop a Lula, she's my baby
Be Bop a Lula, I don't mean maybe
Be Bop a Lula, she's my baby, doll
My baby, doll, my baby, doll

Well She's the gal in the red blue jeans
She's the queen of all the teens
She's the wilde woman that I know
She's the woman that loves me so, say
Be Bop a Lula, she's my baby, doll
My baby, doll, my baby, doll

She's the woman that's got that beat
She's the woman with the flying feet
She's the one that walks around the store
She's the one that's gets more more more
Be Bop a Lula, she's my baby
Be Bop a Lula, she's my baby

Be Bop a Lula, I don't mean maybe, maybe
Be Bop a Lula, she's my baby
Be Bop a Lula, I don't mean maybe
Be Bop a Lula, she's my baby, doll
My baby, doll, my baby, doll
My baby, doll, my baby, doll
My baby, doll

. . .

Jailhouse Rock

[No lyrics]

. . .

Nanny

[No lyrics]

. . .


Reformulation,
Rearrange the game you're in
Let's start from the begin
With confidence you'll win
That's the reason you were born

Cause Jesus Christ, man
Won't be coming back no more
He's set up his proper loss
And you know well that he did
Just what he could have done

When I was growing
And my hair was getting longer
I was feeling so much stronger
I could carry my guitar
And I knew that I could sing

But, hey, how could I know
The wind would blow with the rain?
Hey, how could I see
What would they make out of me?

When I was little
Used to dream I was a king
They taught me how to sing
Think I've got most everything
I could ever ask for

You've got your pencil
Your guitar, your amplifire
Searching for the lousy liers
You will set this world on fire
Like Nero did to Rome

But, hey, how could I know
My eyes could see in the dark?
Hey, don't press on me
I'm not to blame, can't you see?

It's been to long now
Since the latest reb has gone
Who knows will be the next
To go down in History?

. . .


Uah-bap-lu-bap-lah-bein-bum!

Let me sing, let me sing
Let me sing my rock'n'roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say

Não vim aqui tratar dos seu problemas
O seu Messias ainda não chegou
Eu vim rever a moça de Ipanema
E vim dizer que o sonho
O sonho terminou
Eu vim rever a moça de Ipanema
Ei dizer que o sonho
O sonho terminou

Let me sing, let me sing
Let me sing my rock'n'roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say

Tenho 48 quilo certo?
48 quilo de baião
Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão
Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão

Let me sing, let me sing
Let me sing my rock'n'roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say

Não quero ser o dono da verdade
Pois a verdade não tem dono, não
Se o "V" de verde é o verde da verdade
Dois e dois são cinco, né mais quatro não
Se o "V" de verde é o verde da verdade
Dois e dois são cinco, não é mais quatro não

Let me sing, let me sing
Let me sing my rock'n'roll
Let me sing, let me swing
Let me sing my blues and go, say

Num vim aqui querendo provar nada
Num tenho nada pra dizer também
Só vim curtir meu rockzinho antigo
Que não tem perigo de assustar ninguém
Só vim curtir meu rockzinho antigo
Que não tem perigo de assustar ninguém

Let me sing, let me sing
Let me sing, my rock'n'roll
Let me sing, let me swig
Let me sing my blues and go, go!
Let me sing, let me sing
Let me sing, my rock'n'roll
Let me sing, let me swig
Let me sing my blues and go

. . .


Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

Eu sei quem sou
E por onde vou
Eu sei quem sou
E por onde estou
Eu agüento a barra
Limpa ou da Tijuca
Se vou lá no fundo
Fundo a minha cuca
Cucaracha cha-cha-cha-cha

Mas . . .
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicucu é o didi
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

E que diabo!
Kid-abo
Kid-Colt
Kid-Ringo
Kid-Jingo
Kid-Jango
E por falar nisso
Kid-Jango
E por falar nisso
Kid-Jango
E quem souber disso
Que me cante um tango:
Que el mundo fué y será una porquería
Ya lo se, en el 510
Y en el 2000 tambiém

Mas . . .
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o didi
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

. . .


Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor, lhe tenho horror
Lhe faço amor, eu sou um ator

É chato chegar a um objetivo num instante
Eu quero viver essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor, lhe tenho horror
Lhe faço amor, eu sou um ator

Vou disdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

. . .


Eu devia estar contente
Porque tenho um emprego
Sou o dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz porque consegui comprar
Um Corcel 73

Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na cidade maravilhosa
Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isto uma grande piada
E um tanto perigosa

Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto, e daí?
E tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, eu não posso ficar aí parado

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o Domingo
Pra ir com a família ao jardim zoológico
Dar pipoca aos macacos
Ah, mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco

É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo
Limitado, e que só usa dez por cento
de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor
Padre ou policial
E que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social

Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dente, esperando a morte chegar
Porque ao longo das cercas embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
Dum disco voador

Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dente, esperando a morte chegar
Porque ao longo das cercas embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
Dum disco voador . . .

. . .


Não me pergunte por que
Quem - Como - Onde - Qual - Quando - O Que?
Deus, Buda, o tudo, o nada, o ocaso, o cosmo
Como o cosmonauta busca o nada, o nada
Seja lá o que for, já é

Não me obrigue a comer
O seu escreveu não leu
Papai mordeu a cabeça
Do Dr. Sigismundo
Porque sem querer cantou de galo
Cada cabeça é um mundo Gismundo
Antes de ler o livro que o guru lhe deu
Você tem que escrever o seu

Chega um ponto que eu sinto
Que eu pressinto
Lá dentro, não do corpo
Mas lá dentro-fora
No coração e no sol
No meu peito eu sinto
Na estrela, na testa
Eu farejo em todo o universo
Que eu estou vivo
Que eu estou vivo, vivo, vivo
Vivo como uma rocha
E eu não pergunto
Hoje sei que a vida
Não é uma resposta
E se eu aconteço
Se deve ao fato
De eu simplesmente ser
Se deve ao fato
De eu simplesmente ser

Mas todo mundo explica
Explica Freud, o padre explica
Krishnamurti tá vendendo
A explicação na livraria
Que lhe faz a prestação
Que tem Platão que explica
Que explica tudo tão bem vai lá
Que todo mundo explica
Protestante
O auto-falante
O Zen-Budismo
Brahma, Skol
Capitalismo oculta um cofre
De fá, fé, fi, finalismo
Hare Krishna, e dando a dica
Enquanto aquele papagaio
Curupaca e implica
Com o carimbo positivo da ciência
Que aprova e classifica

O que é que a ciência tem?
Tem lápis de calcular
Que é mais que a ciência tem?
Borracha prá depois apagar
Você já foi ao espelho, nêgo?
Não?
Então vá!

. . .

Can't Help Falling in Love

[No lyrics]

. . .

Wee Wee Hours

[No lyrics]

. . .

Keeps on A-Raining

[No lyrics]

. . .

Kansas City

[No lyrics]

. . .

Honey Don't

[No lyrics]

. . .

I'll Cry Instead

[No lyrics]

. . .

Sou o que sou

[No lyrics]

. . .


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