. . .
|
Marcha da Quarta-feira de Cinzas |
. . .
|
|
. . .
|
O Morro (Feio não é bonito) |
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
Quem é homem de bem não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
Assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
É o trabalho de quem não tem
Capoeira que é bom, não cai
E se um dia ele cai, cai bem
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará
. . .
|
|
. . .
|
|
Nasci lá na Bahia
De Mucama com feitor
Meu pai dormia em cama
Minha mãe no pisador
Meu pai só dizia assim: -Venha
Minha mãe dizia sim, sem falar
Mulher que fala muito perde logo seu amor
Deus fez primeiro o homem
A mulher nasceu depois
Por isso é que a mulher
Trabalha sempre pelos dois
Homem acaba de chegar, tá com fome
A mulher tem que olhar pelo homem
E é deitada, em pé
Mulher tem é que trabalhar
O rico acorda tarde
Já começa resmungar
O pobre acorda cedo
Já começa trabalhar
Vou pedir ao meu Babalorixá
Pra fazer uma oração pra Xangô
Pra por pra trabalhar
Gente que nunca trabalhou
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
Esta noite, quando eu vi Nanã
Vi a minha deusa ao luar
Toda noite eu olhei Nanã
A coisa mais linda de se olhar
Que felicidade achar, enfim
Essa deusa vinda só pra mim, Nã . . .
E agora eu só sei dizer
Tada a minha vida é Nanã
É Nanã
É Nanã
É Nanã
É Nanã
Nesta noite dos delírios meus
Vi nascer um outro amanhã
Veio o dia com um novo sol
Sol da luz que vem de Nanã
Adorar Nanã é ser feliz
Tenho a paz, o amor e tudo o que eu quis
E agora eu só sei dizer
Toda a minha vida é Nanã
É Nanã
É Nanã
É Nanã
É Nanã
. . .
|