Ai minha fonte, meu rio
Ai de água tão pura e bela
Nos seus olhos um sol
Que é a minha janela
Quem Me dera ser o mar
Para a embalar
e adormecé-la
E não deixar seu corpo arrefecer
Agasalhar-lhe o peito em minha mão
E não deixar o vento
A chuva, a mágoa
A solidão na sua água
Mergulhar meu coração
Quem me dera ser o mar
Para a embalar
E adormecé-la!
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