Ananaê...
Bahia, minha preta, como será
Se a tua seta acerta o caminho e chega lá
E a curva linha reta se ultrapassar
Esse negro azul que te mura, o mar
O mar?
Cozinha esse cântico
Comprar o equipamento e saber usar
Vender o talento e saber cobrar, lucrar
Insiste no que é lindo e o mundo verá
Tu voltares rindo ao lugar que é teu globo azul
Rainha do Atlântico Sul
Eô, Bahia, fonte mítica encantada
Eô, expande teu axé, não esconde nada, nada
Eô, teu grito de alegria ecoa longe
Tempo e espaço
Eô, rainha do Atlântico
Ananaê...
Te chamo de senhora, Opô Afonjá
Eros, dona Lina, Agostinho e Edgar
Te chamo Menininha do Gantois
Candolina, Marta, Didi, Dodô e Osmar
Na linha romântico
Teu novo mundo o mundo conhecerá
E o que está escondido no fundo emergirá
A voz mediterrânica e florestal
Lança muito além a civilização ora em tom boreal
Rainha do Atlântico Austral
Eô, Bahia, fonte mítica encantada
Eô, expande teu axé, não esconde nada, nada
Eô, teu grito de alegria ecoa longe
Tempo e espaço
Eô, rainha do Atlântico
Ananaê...
Bahia, minha preta, como será?
Bahia, minha preta... Bahia, minha preta...
Esse negro azul que te mura...
Bahia, minha preta...
Esse negro azul que te mura...
O mar, o mar, o mar
|